DIVERSOS | 11/04/2018

Entrevista com Eduardo Corrêa Riedel

Por Diego Silva - Agro Agência Assessoria

 

Biólogo pela UFRJ, mestre em zootecnia pela UNESP, produtor rural, ex-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul e atual Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégia de MS. Em entrevista para esta revista, Eduardo Corrêa Riedel mostra como se tornou um dos nomes mais influentes do agronegócio brasileiro, segundo a Revista Dinheiro Rural. Também relata os benefícios desta Gestão para o agronegócio, os entraves atuais do setor, sistema sindical e por quê a Sapé Agropastoril Ltda se tornou uma referência.

 

Revista Sindicato Rural de Campo Grande - Qual o balanço da sua trajetória como líder sindical e à frente do Sistema Famasul?

Eduardo Riedel - É uma experiência que transforma nossa vida em vários aspectos. Ao assumirmos compromisso em defesa de interesse de classe, primeiro no sindicato e depois na Famasul, aprendemos muito a lidar com as demandas, com as diferenças e com todos os atores que, de alguma forma, influencia naquele objetivo, seja governamental, da iniciativa privada ou instituições da sociedade civil e organizada, de maneira geral. Esse é um grande aprendizado, essa capacidade de negociar os interesses, sempre com o objetivo de atender o coletivo.

 

O segundo ponto importante são as amizades que fazemos. Conhecemos profundamente não só o setor, mas também as pessoas ligadas, que me deixaram um forte vínculo.

 

Além da visão macro, por termos que aprofundar em cada uma das áreas. Você enxerga o setor de uma outra maneira, as divergências, os conflitos. E isso faz com que tenhamos uma outra capacidade de análise.

 

SRCG - A falta da contribuição sindical deve interferir nas ações do setor?

Riedel - Toda crise e toda situação que mexe com determinada área, específica, servem para gerar reflexão e encontrar os caminhos. O sistema sindical brasileiro prestou e presta um serviço inestimável para a categoria. Às vezes, existe muita discussão em torno da capacidade da comunicação do que se faz, das dificuldades de se passar para o produtor tudo o que ocorre em relação aos interesses do setor, mas não tenho dúvida que são recursos que foram empregados em prol de uma série de conquistas para o próprio setor. Acredito muito no sistema. A forma de financiá-lo é que está sendo discutida e isso trará uma reflexão profunda para o setor. Reflexão nas próprias ações.

 

SRCG - Quais os principais benefícios desta gestão do Governo Estadual para o agronegócio?

Riedel - Essa foi uma das coisas que aprendi no Governo, quando se tem uma sociedade equilibrada e conseguimos caminhar bem os diferentes setores, todos ganham. Junto, ganha o agronegócio.

 

Quando se tem um Estado equilibrado, que melhorou muito em segurança pública, que fez o dever de casa na infraestrutura, e outras ações que beneficiam o coletivo, o setor sai ganhando de maneira muito expressiva.

 

Leia a entrevista completa na Revista do Sindicato Rural de Campo Grande >> https://goo.gl/p5TFpw

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